Chaves

A verdade é que não encontrei nenhuma foto para ilustrar a aventura de sábado à noite. As dúvidas existenciais do jantar que depois se concluiu divinal, exigiu que voltasse atrás para ir buscar as chaves do carro a correr.
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Quando regressamos, deparo-me com o facto de não ter as chaves de casa. Acho que já contei aqui como é a garagem onde arrumo o carro, mas na prática tive de descer à garagem para procurar as chaves que não estavam no carro. O simpático senhor que guarda o parque (que pesa à vontade 140 kg) também foi verificar chega a arfar inundado em suor e nadaaaa.
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Mas vá... ele tinha um escadote que se calhar até chegava ao primeiro andar onde felizmente deixei a janela aberta.
Lá fomos nós... vá menos eu que... com o escadote rua das escolas gerais fora... pesadote... e desdobrável. Upsss não chegou bem à janela e o resto seria demasiado grande para tentar.
Eu já nervosa. Quase histérica. Sem saber o que fazer.
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Lembrei-me que a segunda chave estava com a empregada que é búlgara e mora em Alcântara profunda, mas profunda. Lá fomos nós de táxi ter com a moça, que de tão assustada nem sequer atendeu primeiramente o telemóvel e só me reconheceu 3 minutos depois de estar a explicar-lhe que precisava da minha chave de casa que estava em sua posse.
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Lá chegamos, mesmo depois de ultrapassada alguma hesitação do taxista. 2 horas depois lá regressamos a casa com a segunda chave na mão. Quando extenuados vamos abrir a porta, voilá... com que nos deparamos? A minha chave tinha ficado do lado de fora da porta quando vim atrás buscar a chave do carro... enfim... sem comentários.

Desconfio que foi isto que me atirou para a cama todas estas horas a pensar que ia morrer.

1 comentários:

Rui Pedro disse...

Para a próxima, liga para o numero correcto! :)

Ah! Isso aconreceu-me tantas, mas tantas vezes, em algumas delas ía trabalhar e quando chegava, lá estava ela, linda, na porta.... á minha espera!

C'est la Vie!